segunda-feira, 5 de maio de 2008

Amizade

Quando tudo desabar,
Acredite: Poucos amigos irão te ajudar;
Então você se dará conta
De que às vezes quem você acha
Que seria o primeiro a te empurrar
Será quem te estende a mão.
E você outra vez poderá dizer
Que pode contar com ele para o que der e vier;
E saberá que não são palavras
Que poderão julgar ou definir uma verdadeira amizade.
Amizades não vêm de derrotas e consolações;
Muito menos de trair, de mentir, de omitir...
Amizades são confianças não traídas, Correspondidas,
São a inocência de uma fé inabalável.
Amizades são a certeza de que,
Apesar do vento, gotas d’água ainda refrescam,
E o sol ainda brilhará.
A amizade foi banalizada,
Generalizada,
Escandalizada,
E rejeitada;
E se você tenta gritar, o mundo te cala...
Envergonha-te...
Mas quando você chorar,
Vai descobrir que alguém te ampara;
Quando tentar desabafar
Verá que alguém ainda te ouve...
Ainda que o mundo se oponha,
Grandes amigos
Sabem calar, falar, e te ouvir.
(Ainda que tudo desabe...)!

4 comentários:

Paulo disse...

Lindo Poema. O penultimo livro tenho-o e já o li, é excelente mas o último gostava de o ter, será que não o tens em suporte informatico?

Mariana disse...

Paulo infelizmente não tenho no computador, se quiser posso enviá-lo pelo correio basta me passar seu endereço que envio com o maior prazer.
Abraços

Paulo disse...

Amiga Mariana manda-me um email para te puder responder.

Mariana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.